Prodam colabora para expandir acessibilidade digital no Brasil

imagem de pessoa manuseando celular
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Com expertise da Prodam, norma com foco em apps contribui para eliminar barreiras de acesso ao ambiente digital

A acessibilidade em dispositivos móveis ganha um novo patamar e avança na conscientização e prática da acessibilidade digital no país. Com o lançamento da Norma Brasileira ABNT NBR 17060, que traz as diretrizes a serem seguidas no desenvolvimento de aplicativos, permitindo que pessoas com limitações para enxergar, ouvir, falar, mover ou compreender possam usufruir de experiência digital com mais segurança, autonomia, qualidade e conforto na navegabilidade.

“Nossa expertise deu norte e base para muitas soluções durante o desenvolvimento da norma”, conta Aracy van den Berg, que ao lado de Sidney Tobias de Souza e Laércio Sant’Anna participou do grupo de trabalho para a elaboração da norma, no Comitê Brasileiro de Acessibilidade ABNT/CB-040. Desenvolvido pela Comissão de Estudo de Acessibilidade CE: 040:000.004 para a inclusão digital, participou ainda o Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Conforme explica Sidney, a Prodam desde o início participou na elaboração desta norma, contribuindo com as diretrizes que a empresa já buscava observar na avaliação de acessibilidade dos produtos produzidos pela organização. Vale ressaltar que a norma da ABNT é inédita, pois não havia nenhum documento normativo para quem desejasse desenvolver um app com acessibilidade”, complementa Laércio.

São 54 requisitos distribuídos nos temas ‘percepção e compreensão’, ‘controle e interação’, ‘mídia’ e ‘codificação’. Embasada em padrões internacionais, como o WCAG 2.1, W3C, e-MAG 31 e em conformidade com normas da União Europeia, a norma da ABNT traz recomendações para elementos não textuais, que devem contar com texto alternativo capaz de descrever o seu significado em rótulos em formulários, para que usuários identifiquem claramente o tipo de dado exigido no campo, e para transcrição textual de áudio pré-gravado, oferecendo uma opção em texto para aqueles com limitações de audição.

“Embora os requisitos de acessibilidade de um app não sejam assim tão diferentes dos requeridos para a WEB, temos sempre algumas especificidades. Foram essas diferenças de interação, principalmente com o tamanho e características das telas dos dispositivos móveis que justificaram a criação de uma norma específica para eles”, observa Sidney.

Com mais este avanço na inclusão digital, a Prodam está em plena condição de garantir aos seus clientes o desenvolvimento de aplicativos atendendo os requisitos contidos na nova norma. “E podemos avançar mais em conhecimento e possibilidades de aplicação destes requisitos enquanto testamos, desenvolvemos ou compramos produtos em uma base mais sólida de referência”, aponta Aracy.

O CEO da Prodam, Johann Dantas, destacou a excelência técnica dos times da empresa. “Somos referência em acessibilidade digital graças a um time extremamente competente e capacitado. Temos atuado desde a década de 1970 colaborando no desenvolvimento de tecnologias que ajudam a eliminar barreiras no acesso ao ambiente digital”, concluiu.