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Cerca de 350 mil famílias com crianças na rede municipal de educação em situação de vulnerabilidade social irão receber, diretamente em suas casas, o cartão alimentação que vai ser distribuído pela Prefeitura, durante a situação de emergência em razão da pandemia do coronavírus. Com tecnologia e infraestrutura disponibilizada pela Prodam, uma atualização em massa dos dados dos responsáveis das crianças, realizada em curto prazo, permitiu tornar a ação possível.
Para essa operação, a Prodam mais que dobrou o tamanho do link de internet que a SME mantém contratado com a empresa, de 23 Mb para 50 Mb, a fim de dar vazão às cerca de 180 mil atualizações, das 250 mil previstas, no sistema EOL.
Entre os dias 25 e 31 de março, os dados - nome, data de nascimento, CPF, endereço, telefone e e-mail - foram atualizados no EOL pelos funcionários da SME, seja nas escolas ou acessando o sistema, via internet em trabalho remoto.
O programa para ajudar as família de alunos em situação de vulnerabilidade, irá beneficiar 273 mil crianças da rede municipal cadastradas no Bolsa Família, mais 80 mil estudantes, que atendem os critérios do Programa, mas não o recebem. De acordo com Paulo Rogério Tavares, gerente de Desenvolvimento e Operações – Desenvolvimento Humano (GDH), estes dados foram cruzados pela SME-Coordenadoria de Informações Educacionais (CIEDU) com o CadÚnico do Governo Federal e Dados do Bolsa Família - São Paulo, fornecidos pela SMADS para identificar todos os beneficiários do programa.
O investimento da Prefeitura para a iniciativa será de R$ 24 milhões ao mês. Os valores mensais são de R$ 55 para ensino fundamental, R$ 63 para pré-escola e R$ 101 para creches.
A atualização dos dados cadastrais de todos os alunos da rede municipal no EOL prevista para ocorrer até 10 de abril, e que dará uma nova carga no sistema da Prodam, é outra ação orientada pela SME, para garantir que os estudantes recebam, pelo correio, materiais e conteúdos pedagógicos para serem desenvolvidos após o recesso escolar antecipado em decorrência da pandemia.
Centros de Acolhimento
Outra iniciativa da Prefeitura é o repasse dos produtos das merendas das escolas municipais – atualmente fechadas – para os 38 Centros de Acolhimento da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), além dos novos abrigos emergenciais para atendimento de pessoas em situação de rua. Os mantimentos não perecíveis também foram enviados ao Banco de Alimentos da cidade (órgão vinculado à SMADS), para serem doados a entidades assistenciais cadastradas na administração municipal.
Para o controle e gestão dos serviços de atenção à população em situação de rua, a SMADS conta com dois sistemas da Prodam, que são referência para ações da Prefeitura para este público mais vulnerável: o SISRUA (para controle das abordagens e cadastro dos cidadãos em vulnerabilidade) e o SISA (que faz a gestão das vagas disponíveis nos Centros de Acolhida).
Conforme dados do SISA, em março, 17.480 cidadãos passaram por algum atendimento nos centros de acolhimento da cidade.