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Em um projeto que uniu a expertise da equipe Prodam de Geoprocessamento e importantes integrações com sistemas de informações geográficas sob responsabilidade das secretarias de Licenciamento e Urbanismo (SMUL), Verde e Meio Ambiente (SVMA), Infraestrutura Urbana (SIURB) e Fazenda (SF), novas camadas foram liberadas no portal GeoSampa: patrimônio ambiental, faixa não edificável e melhoramentos viários, e fotos aéreas (ortofotos).
Para a inserção das camadas na plataforma, foi necessário criar a interoperabilidade dos serviços entre sistemas, para que alterações nos sistemas de origem reflitam diretamente no GeoSampa. “Além disso, conduzir as atividades de avaliação da qualidade dos produtos do novo mapeamento, contou com um projeto específico e demandou esforço dedicado até chegar na etapa de publicação no GeoSampa”, destaca Carol Bracco, gerente de Geoprocessamento (GAG).
Conforme explica André Meireles, da equipe de Geoprocessamento, para as camadas da SVMA, agora existe uma integração direta entre os sistemas GeoAmbiental e o GeoSampa, ambos desenvolvidos pela Prodam. No caso de “Faixa Não Edificável e Melhoramentos Viários”, os dados são oriundos do sistema GeoSIURB também desenvolvido pela Prodam. Já a publicação das novas Ortofotos é resultado do projeto do novo mapeamento digital, realizado junto à SF e SMUL.
Com informações da SMUL, confira os novos temas adicionados na plataforma e saiba como acessá-los:
Patrimônio ambiental
Agora, além dos parques e unidades de conservação administrados pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente, será possível obter informações sobre as áreas sob responsabilidade de outras secretarias e do Governo do Estado. E ainda, os dados atualizados sobre Reserva Particular do Patrimônio Natural e Terras Indígenas. Para consultar as camadas, acesse “Verde/Recursos Naturais > Parques e Unidades de Conservação” ou “Legislação Urbana > Terra Indígena”.
Faixa não edificável e melhoramentos viários
As faixas não edificáveis são aquelas classificadas pelo Código de Obras de 1992 (Lei 11.228 e Decreto 32.329), que como o nome já diz, são áreas que não podem ser edificadas, como uma Área de Proteção Ambiental (APA).
Já os melhoramentos viários são definidos por legislações específicas. Elas propõem, para determinadas regiões, o alargamento de ruas e avenidas, canalização de córregos e faixas de recuo em área de declínio. Para conferir, acesse “Infraestrutura Urbana” e escolha “Lei de melhoramento viário” e/ou “Faixa não Edificável”.
Ortofotos (fotos aéreas) e Modelos Digitais
Além de consultar no mapa, é possível baixar as imagens oriundas de um aerolevantamento realizado em 2020 pela Secretaria Municipal da Fazenda (SF), com apoio de SMUL, para toda a cidade. São elas: Ortofotos em RGB (coloridas), Ortofotos em IrGB (infravermelho), Modelo Digital de Superfície (MDS) e Modelo Digital de Terreno (MDT)
As ortofotos são imagens georreferenciadas da cidade com ajustes das distorções, uma vez que são obtidas sempre com o mesmo ângulo de câmera e perspectiva. Já os Modelos Digitais são imagens de alta resolução, mas sob a ótica 3D, permitindo a visualização do terreno (MDT) e de edificações, árvores, obras de arte, entre outros objetos (MDS), de forma tridimensional.
Para baixar as imagens, clique no ícone “Pesquisar”, selecione a aba “Download Imagens/MDC” e escolha o tipo desejado, isto é, “Ortofotos 2020 – RGB", “Ortofotos 2020 – IrGB", “MDS 2020” e “MDT 2020”. Para “Selecionar”, clique na área de interesse no mapa, aperte “Download” e selecione o arquivo para fazer o download.
Sobre a plataforma GeoSampa
Desenvolvido pela Prodam, o GeoSampa é uma ferramenta estratégica de gestão da Prefeitura de São Paulo. Coordenado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), com o apoio de vários órgãos municipais, o portal segue as diretrizes do Plano Diretor Estratégico (PDE). A plataforma reúne dados georreferenciados sobre 376 camadas relevantes à cidade, como zoneamento, rede de transporte público, bibliotecas, escolas e parques.
“Além de reforçar o caráter corporativo do GeoSampa, com as informações geográficas produzidas nas bases e sistemas de origem integradas à plataforma, a inserção das novas camadas mostra um novo nível de maturidade de outros órgãos com seus respectivos sistemas de informações geográficas”, ressalta Carol Bracco.