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A Ouvidoria Geral do Município de São Paulo tem como funções receber e investigar denúncias. Com base nessas atividades, ela faz recomendações e sugere medidas corretivas com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.
Para o bom desenvolvimento dessas tarefas, o uso da Tecnologia da Informação e Comunicação é fundamental. Assim, visando modernizar e aprimorar seus trabalhos, o órgão decidiu fazer a migração de seu sistema para o Data Center da PRODAM.
Denominada Sistema de Informações e Documentação da Ouvidoria Geral do Município (SIDOGM), a ferramenta é utilizada para o cadastramento, acompanhamento e fechamento das reclamações que o órgão recebe dos munícipes, por telefone ou pessoalmente, em sua sede localizada na avenida São João, Centro.
Ao decidir pela internalização do SIDOGM no ambiente tecnológico da PRODAM, a Ouvidoria levou em consideração o nível de segurança oferecido pelo Data Center da organização. Além da migração, a empresa será responsável pela manutenção evolutiva e corretiva, assim como de suporte do sistema.
Sucesso na migração
Migrações de banco de dados são processos lentos e complexos devido à quantidade de informações trafegando pela rede. Com o empenho dos profissionais da PRODAM, o resultado da migração foi bem melhor do que o esperado.
Para a realização do trabalho houve a necessidade de tirar o sistema do ar para que os dados não fossem alterados durante o processo. A previsão inicial era a de que o SIGOGM ficaria indisponível por 24 horas. Contudo, na própria terça-feira, 29, às 20 horas, o sistema voltou a funcionar.
História
A Ouvidoria Geral do Município de São Paulo foi criada em 5 de julho de 2001. Atualmente, ela realiza cerca de 250 atendimentos diários e é considerada uma importante ferramenta de gestão, pois reúne informações importantes sobre o que ocorre na Cidade.
O órgão tem a missão de aprimorar a qualidade do serviço público prestado à população e promover um contato efetivo entre o munícipe e as instituições da administração pública municipal.
Mas, para entender melhor a sua história, é necessário se deslocar até Portugal. Ali, desde a época da colonização, já havia a figura do Ouvidor Geral, com a função de aplicar a lei da metrópole no Brasil Colônia.
Porém, ele exercia não uma representação do cidadão diante do órgão público, mas, ao contrário, atendia ao representante do poder, informando o que ocorria na Colônia.
O conceito de “ouvidoria” mudou no início do século XIX, quando Portugal, entre outros países europeus, foram influenciados pela Suécia, a qual criou o cargo de ombudsman. Esta concepção, então inédita, visava o fortalecimento dos direitos do cidadão diante do poder do Estado.
Em 1986, Curitiba foi a primeira cidade brasileira a adotar esse “novo” conceito de ouvidor. O de representante do cidadão agindo na defesa dos seus direitos.