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Mulheres que inspiram a inovação, a tecnologia e a transformação digital deram o tom nesta terça-feira (28) em um papo descontraído e enriquecedor, promovido pelo Inspira Sampa, Centro de Tecnologia e Inovação da Cidade de São Paulo, da Prodam-SP, que discutiu a presença de mulheres na área de tecnologia.
Conduzido por Adriana Pereira, do Inspira Sampa, durante a talk quatro mulheres compartilharam suas trajetórias, experiências e desafios em um ambiente predominantemente masculino. Do caminho que precisou ser percorrido por essas mulheres, e as barreiras quebradas por todas, para conseguirem chegar ao estágio que atuam hoje, na liderança em suas áreas.
Maria Cristina Domingues é mestre em engenharia da computação e diretora técnica da unidade de negócio de tecnologias digitais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, além de ser pesquisadora em vários projetos estruturantes com o Governo e com a Indústria. Viviane Lisboa é coordenadora do Núcleo de Data Analytics na Prodam e tem uma trajetória que começou na escola pública e se desenvolveu na área de BI. Samanta Lopes é coordenadora do Programa de Capacitação Mestre Diversidade Inclusiva e fundadora da Hub e Tech Produções. Patrícia Bagattini Tupynambá tem importante atuação em desenvolvimento de sistemas tributários e financeiros para a gestão pública.
“É um mercado muito masculino, com sua grande maioria ocupado por homens, e acima de tudo brancos. A gente sabe que a sociedade vem mudando, e se adaptando, mas na nossa área estamos dando apenas os primeiros passos”, afirmou Samanta Lopes.
A questão de representatividade e encontrar espaço no mercado, foi levantada por Viviane Lisboa. “São poucas mulheres na liderança. Quanto mais diverso o ambiente melhor para todos”, destacou.
Conciliar a maternidade e carreira faz parte dos desafios de todas. “E a rede de apoio neste tipo de processo é fundamental”, enfatizou Maria Cristina Domingues.
Conforme reforçou Patricia Tupynambá, a questão de ser mãe, a preocupação de ser aceita de volta, é um dos grandes empecilhos na carreira, o que não foi seu caso. “Muitas não conseguem se manter nas empresas, após o retorno da licença. “A preocupação que eu vejo em muitas empresas, é o incentivo a deixar a maternidade para mais tarde.
Toda a conversa, a superação dos desafios, os processos para a mudar os problemas estruturais que ainda ocorrem e não são poucos, você pode conferir aqui.