Operação Baixas Temperaturas conta com tecnologia Prodam
Isabel Paiva —
03/05/21 14:19

Por conta da pandemia causada pelo coronavírus e as ondas de frio na cidade, a Prefeitura de São Paulo antecipou a Operação Baixas Temperaturas, ação que visa zelar pela segurança e bem-estar da população em situação de rua, promovendo o acolhimento de crianças, adolescentes, adultos, idosos e famílias nos dias mais frios do ano. As abordagens são intensificadas toda vez que a temperatura atinge o patamar igual ou inferior a 13°, ou sensação térmica equivalente.

Com duração de cinco meses, a operação envolve parcerias entre as secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Cidadania, Saúde, Segurança Urbana, Mobilidade e Transportes, Subprefeituras e Inovação e Tecnologia. Para apoio e planejamento das ações de acolhimento, a operação conta com dois sistemas da Prodam desenvolvidos para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social: o SISRUA e o SISA.

Sistema de informação da situação de rua, o SISRUA permite o controle das abordagens e cadastro dos cidadãos em vulnerabilidade. O SISA, faz a gestão das vagas disponíveis nos Centros de Acolhida da cidade para onde são direcionadas essas pessoas.

Na época de baixas temperaturas, as vagas nos Centros de Acolhida são ampliadas de acordo com a demanda e, os clubes esportivos reforçam a ampliação das vagas. Estão previstas a criação de mais 260 vagas, sendo 200 no Clube Esportivo Tietê e 60 vagas no Clube Pelezão. Em pouco mais de um ano de pandemia, a Prefeitura criou 1.969 novas vagas e manteve 1.297 em funcionamento.

Ao longo do dia, as abordagens a pessoas em situação de rua são realizadas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) em pontos estratégicos da cidade, que além do acolhimento também ofertam outros serviços da rede socioassistencial. No período da noite, as abordagens são realizadas pela Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS).

Serão ainda feitas abordagens das equipes de SEAS em conjunto com o Consultório na Rua, da Secretaria Municipal da Saúde. A SMADS ressalta que o aceite para os Centro de Acolhidas é voluntário, e em casos de recusa, a equipe oferece um cobertor.

Durante a operação, a SMADS e a SPTrans disponibilizarão ônibus em pontos específicos do centro para transportar as pessoas até os Centros de Acolhida.

A população também pode ajudar solicitando uma abordagem social por meio da Central 156 (ligação gratuita, opções 0 + 3), que funciona 24 horas por dia. A solicitação pode ser anônima, e é importante informar o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está (o número pode ser aproximado), citar pontos de referência, além de características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.

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