Parceria Prodam, Inspira Sampa e SECLIMA atua em projeto sobre emissões de carbono
Isabel Paiva —
06/12/23 16:57

De forma a atuar em projetos sustentáveis para a cidade de São Paulo relacionados às mudanças climáticas, equipes da Prodam, Inspira Sampa e Secretaria das Mudanças Climáticas se reuniram no dia 17 de novembro, na Sala São Paulo, no sexto andar da empresa, na Líbero Badaró.

Na pauta do encontro, o projeto Carbonometro, uma iniciativa da Secretaria das Mudanças Climáticas (SECLIMA), coordenada pela Prodam e o Inspira Sampa, hub de inovação da empresa. O projeto consiste em um dashboard de grandes proporções em mt², que disponibilizará informações relacionadas às mudanças climáticas. Especificamente, o Carbonometro dará transparência aos dados sobre emissões de carbono no município de São Paulo, bem como, irá expor o que o município tem feito frente a crise e para mitigações dessas emissões.

Para este projeto, o Inspira Sampa está coordenando o desenvolvimento e engajando outros órgãos interessados, tanto da iniciativa pública quanto da iniciativa privada. Além da SECLIMA, fazem parte deste empreendimento, a Secretaria de Relações Internacionais, Departamento de Transportes Públicos, Agência Reguladora de Serviços Públicos da Cidade de São Paulo, USP com os professores Marcos Buckeridge e Hugo Yoshizaki - especialistas em mobilidade urbana sustentável, eficiência energética e mudanças climáticas -, Instituto Ethos, Mackenzie, o Hub da Claro Beon, a startup Scipopulis e, mais recentemente, o time do Google Evironmental.

“É um projeto inovador. Os stakeholders estão animados com o projeto, acredito que, a informação é forte aliada frente a crise climática, pois a população terá informações sobre as emissões e principalmente sobre o que está sendo feito para mitigar os impactos negativos, melhor que isso, a população de certo modo vai se envolver e como sempre exercerá um papel social fundamental frente as mudanças climáticas”, destaca Leandro da Costa Silva, gestor de ESG no Inspira Sampa.

Durante a reunião, ficou decidido que, inicialmente, o projeto irá captar e monitorar os dados relacionados as emissões do transporte público e da coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos. Ambos representam aproximadamente 60% das emissões de gases de efeito estufa.

A capital paulista já vendo tratando o transporte público com muita dedicação, recentemente o governo municipal entregou 50 ônibus movidos a eletricidade, contribuindo com a energia limpa circulando pela cidade e a meta é chegar a 20%, e com isso, descarbonizar a frota.

Em relação aos resíduos sólidos, no aterro sanitário é feita a captação de gás para minimizar a emissão de CO² na atmosfera. O gás passa por um processo de queima que o transforma em energia e, posteriormente, é filtrado e transformado em biometano, combustível renovável derivado do biogás. Este combustível já vem sendo utilizado por alguns caminhões que fazem a coleta de resíduos sólidos na cidade de São Paulo, de forma sustentável com a utilização de combustível não é fóssil.  

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