Prodam é reconhecida pelo segundo ano com o Selo de Igualdade Racial
Isabel Paiva —
21/11/22 16:57

Pelo segundo ano consecutivo, a Prodam recebe o Selo de Igualdade Racial, um reconhecimento para empresas que possuem mais de 20% de pessoas negras, em seu quadro de colaboradoras e colaboradores. A empresa ultrapassa a marca de 33%, além de possuir ações afirmativas de igualdade racial.

A cerimônia realizada na sexta-feira (18), durante a II Expo Internacional da Consciência Negra, contou com as presenças de Viviane Lisboa, Marlene Bento, Divanete Nunes e Ivani Antonio representando os colaboradores da Prodam. Além do diretor de Participação Luciano Ferreira, representando a diretoria da empresa.

Conforme aponta Elisa Lucas Rodrigues, secretária adjunta da Coordenação de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), a adoção de políticas afirmativas, por meio de cotas de trabalho, é uma das estratégias de promoção da igualdade étnico-racial e de reparação histórica para a população negra. “É determinante a realização de ações que garantam a presença de pessoas negras em espaços de poder. Uma delas é o Selo Igualdade Racial, que reconhece instituições atentas à igualdade de oportunidades no mercado de trabalho”, afirma.

O Selo de Igualdade Racial é uma política pública de enfretamento ao racismo, com atuação direta no mercado de trabalho, uma das expressões mais evidentes da desigualdade entre pessoas negras e brancas.

Expo Internacional da Consciência Negra

A 2ª edição da Expo Internacional da Consciência Negra, que aconteceu de 18 a 20 de novembro, com exposições, palestras e shows, visa estimular o debate sobre o racismo estrutural, engajando a população em seu combate. A iniciativa é uma realização da Prefeitura de São Paulo, por meio de parceria da Secretaria Municipal Relações Internacionais (SMRI) com as demais secretarias municipais. 

Esta edição teve como proposta discutir a luta do movimento negro no Brasil pela abolição da escravatura, as raízes do racismo estrutural, e difundir a cultura negra, reafirmando a cidade de São Paulo como indutora do debate e das ações para a promoção da igualdade racial no país e na América Latina.

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