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O Sistema de Informação de Vigilância Sanitária (SIVISA Web), desenvolvido pela PRODAM, foi apresentado no Conip Saúde 2007, que teve como tema “Incorporando novas tecnologias para a gestão da Saúde”.
O evento aconteceu no último dia 10 de outubro, no Comfort Hotel Downtown, centro de São Paulo, reunindo especialistas em TI do setor de saúde para troca de experiências e apresentação de cases.
De acordo com o diretor-presidente do Conip Vagner Diniz, o encontro foi uma grande oportunidade para mostrar dados e estudos sobre o papel da área de Tecnologia da Informação na saúde pública brasileira e no Sistema Único de Saúde.
A solução criada pela empresa foi exibida por Lan Hee Suh, gerente de Projetos da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), da Prefeitura de São Paulo durante a explanação intitulada “Uso racional de recursos públicos na incorporação de novas tecnologias – experiência do Município de São Paulo”.
A ferramenta foi escolhida devido às suas características técnicas, as quais permitem sua utilização de forma conjunta pelas secretarias Estadual e Municipal da Saúde. Isso será possível devido a inovações, como a presença de um banco de dados único e a mudança de plataforma, da Visual Basic para .Net”.
O SIVISA Web propicia para a COVISA a gestão de cadastro, fiscalização e fornecimento de autorização de funcionamento de 30 tipos de estabelecimentos diferentes, entre consultórios e clínicas, padarias, lanchonetes, indústria de alimentos, supermercados, drogarias e outros.
Integrado ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), o SIVISA Web permitirá ao munícipe acompanhar de forma rápida e eficiente as solicitações de cadastro (emissão de CMVS – Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde), alterações de seu estabelecimento ou mesmo uma denúncia sobre más condições de funcionamento do lugar.
Um outro importante recurso previsto será a utilização de PDAs. A idéia é que esses dispositivos móveis enviem ao sistema, em tempo real, os dados coletados em campo pelas autoridades sanitárias.
Novos sistemas para a COVISA
Além dele, dois sistemas utilizados pela Vigilância Sanitária Municipal também foram apresentados durante o Conip. São eles o CCZ – Animais Domésticos - e o Sistema de Informação e Vigilância de Violências e Acidentes (SIVVA).
O CCZ - Animais Domésticos foi criado para otimizar a análise e a gestão dos dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Entre outras tarefas, essa gerência da COVISA lida com uma população estimada de 1,7 milhão de cães e gatos no Município de São Paulo. Destes, apenas 400 mil estão devidamente registrados.
A solução desenvolvida pela PRODAM visa substituir a rotina atual de preenchimento de formulários em papel no que diz respeito ao cadastramento e remoção de animais. Com o sistema, as informações dos bancos de dados serão cruzadas com mais velocidade, pois o projeto prevê a unificação do processo de trabalho, padronizando as atividades de rotina.
Desde a criação do SAC, em 2001, o número de solicitações de serviços mais do que dobrou. O primeiro módulo do sistema vai gerenciar os dados coletados durante o atendimento, assim como das solicitações recebidas e gestão do trabalho das autoridades sanitárias em campo relacionado aos animais domésticos.
O atendimento será mais rápido, pois o sistema contará com acesso automático. A cada três minutos ele puxará informação do banco de dados do SAC, que registra os pedidos da população.
Violência em números
O SIVVA (Sistema de Informação e Vigilância de Violências e Acidentes) reúne informações que poderão ser utilizadas na criação de políticas sociais e educativas, com o intuito de baixar os índices de violência e acidentes no Município.
A partir de coleta de dados, a solução, que integra o Programa de Informações sobre Vítimas de Violência no Município de São Paulo, vai permitir o mapeamento de áreas de risco, assim como as causas mais freqüentes.
Ele vai ser utilizado pelas Supervisões de Vigilância em Saúde (Suvis). As informações serão colhidas, por meio dos boletins de emergência, nas 650 unidades de saúde pública, formadas por hospitais, ambulatórios e pronto-socorros. A ferramenta será capaz de registrar as categorias sexo, faixa etária, atividade realizada no momento da violência, local do fato, tipo de agressão, perfil sócio-econômico da vítima etc.
O SIVVA prevê ainda o fornecimento de dados sobre acidentes. Assim, será possível, por exemplo, mapear número de mortes de bebês devido à queda de berços, índice de atropelamentos e outros.
Hoje, os dados chegam de maneira parcial e fragmentada por órgãos como a CET ou a Secretaria Estadual de Segurança Pública, por exemplo.