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O SESCON-SP é uma das entidades conveniadas com a Prefeitura que disponibilizam o recebimento direto dos pedidos de inscrição no CCM de seus associados. O sistema está em teste na entidade desde o dia 4 de março e, em média, 60 pessoas por dia têm utilizado o serviço. Apenas as empresas associadas podem fazer a inscrição no sindicato.
Eduardo Marques Lobato é o responsável por encaminhar a documentação dos associados da SESCON e da AESCON e foi ele quem acompanhou a parte técnica de implantação do CCM na organização. “Estava meio lento no começo, mas agora não tenho nenhuma dificuldade”, revela.
A parceria do SESCON com a Prefeitura foi muito elogiada, segundo o funcionário do sindicato. “A demanda é grande, está transbordando de gente, mas mesmo assim, o processo é rápido”, conta Eduardo.
Para ele, a parceria foi boa para o SESCON, para a Prefeitura e para o associado, que sempre quer que o sindicato ofereça mais serviços. Alguns associados pedem, inclusive, que a SESCON preencha o formulário, pois alguns deles têm tido dificuldade em encontrar o código relacionado com sua empresa. “Acabo colocando o que mais se aproxima, alguns tipos de empresas realmente não possuem um código específico”, explica Eduardo.
Joaquim Ângelo Cezare, coordenador de atendimento da PraServir, esclarece que o problema dos códigos não tem nada a ver com o sistema desenvolvido pela PRODAM. “Os códigos utilizados estão de acordo com a legislação, o que se pode fazer para melhorar é acrescentar uma espécie de ‘help’ nesses códigos que explicite melhor os tipos de empresas que eles abrangem”, comenta.
A operação é tão simples que, normalmente, o office-boy da empresa é quem cuida do processo. Os usuários, segundo a assessoria de imprensa da SESCON, têm elogiado bastante o novo modo de se cadastrar. Segundo Camila Aquino, assessora de imprensa da SESCON, ir ao Sindicato é mais simples, uma vantagem para os associados, pois estão mais acostumados com o local. Na SESCON, o serviço fica disponível de segunda à sexta, de 9 às 18 horas.
Há relatos de que a demora para conseguir o número do CCM era de até 75 dias. Agora em 24 horas a empresa já tem o número. O serviço foi muito agilizado.
Mauro de Almeida Santos, auxiliar de contabilidade da empresa Lei Contábil Assessoria e Consultoria S/S Ltda., localizada em Osasco, relata que antigamente era preciso imprimir o formulário e o requerimento e preencher a mão ou a máquina de escrever. Ele disse que a alteração do CCM ainda é feita desse modo, mas que até esse processo foi agilizado por causa da inscrição on-line. “Antes demorava 40 dias, agora em 20 dias a alteração já está pronta”, conta o auxiliar. Segundo o entrevistado, para fazer a inscrição, ele entra no site, preenche com os dados exigidos, faz check-list, imprime, leva o protocolo para a Prefeitura ou para a SESCON, confere e pronto. “Melhorou 100%, sai na hora”, comemora.
Para Welington Pereira Guimarães, o sistema está mais sofisticado. “Com a documentação certa, é possível dar entrada e a consulta do número pela internet já fica disponível em 48 horas” revela o office-boy da Costa & Videira Contabilidade, de Tatuapé.
O auxiliar de escritório externo da DESERET, Franklin Roberto da Silva Balestiero, trabalha há 10 anos com inscrição de CCM. Ele conta que antes tinha que ir pelo menos duas vezes à Prefeitura, se desse tudo certo, o que não ocorria com freqüência. “Preenchia aquele formulário cinza, enfrentava fila e sempre descobria na hora do atendimento que havia alguma coisa preenchida errada. Várias vezes tive que fazer tudo de novo. Agora tudo é pela internet e na hora mesmo você descobre se tem algo errado”, comemora Franklin.
Rafael Oliveira Pói, encarregado de repartição pública da DITIMAR, estava pela primeira vez fazendo a inscrição do CCM no sindicato e saiu muito satisfeito. “Estou impressionado, não demorou nem três minutos”, afirma o encarregado.
Clóvis Martines Mochizuki, Administrador do Escritório Regional da JUCESP – Junta Comercial do Estado de São Paulo – disse que a entidade recebe 300 processos de CCM por dia, incluindo abertura, alteração e baixa. Segundo ele, essa iniciativa além de ser sensacional para o empresário, também estimula o empreendedorismo. “Essa era uma demanda antiga, queríamos isso há muito tempo”, comenta Clóvis.